Um deputado que esteve presente na agenda presidencial de Lula (PT) na última sexta-feira (30), revelou que o deputado Chico Mendes, líder do governo João e o ex-deputado Jeová Campos tentaram a todo custo, sem sucesso gravar um vídeo ao lado de Lula, sendo contido inclusive pelo forte esquema de segurança presidencial.
A intenção era que o presidente gravasse vídeo declarando apoio político à candidatura do líder do governo na Assembleia Legislativa. As informações passadas pela fonte contrária às declarações do deputado Chico Mendes (PSB) e os releases de sua assessoria que distribuiu material à imprensa sobre possível apoio do presidente à chapa de oposição de Cajazeiras.
Segundo a fonte, as afirmações de Chico Mendes sobre uma 'possível declaração de apoio' não passam de tentativa de manipular o eleitorado da cidade sertaneja.
Na realidade, a interação do deputado com o presidente limitou-se a uma breve foto tirada durante uma solenidade que anunciava investimentos para a Paraíba. Além disso, Chico escondeu seu vice-prefeito de chapa, Dr. Pablo Leitão, bolsonarista raiz que fez campanha disparada ao ex-presidente.
Durante uma entrevista à Rede Mais, em João Pessoa, Lula foi questionado sobre seu envolvimento nas campanhas do PT, incluindo a de João Pessoa, onde o deputado Luciano Cartaxo, que é do mesmo partido de Lula, se viu frustrado com a declaração de Lula. O presidente foi enfático: "Minha participação será limitada, e isso vale para o Brasil inteiro. Tenho muitas tarefas, e não quero transformar a campanha em um momento de criar inimizades, mas sim de construir amizades."
Além disso, o presidente expressou gratidão ao deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), reconhecido como padrinho político de Cajazeiras, por seu papel na votação da Reforma da Previdência. Lula também agradeceu a senadora Daniela Ribeiro (PSD), vice-presidente da bancada governista no Senado, e ao senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), vice-presidente do Senado, todos aliados de Corrinha Delfino, a principal adversária de Chico Mendes em Cajazeiras.
"Foi aprovada a política tributária, e Aguinaldo foi o relator na Câmara, aprovando também a política de reforma agrária", afirmou Lula, demonstrando seu reconhecimento pelo trabalho dos aliados.
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