O governador João Azevêdo, ao que parece, já deu sinais claros de que não tem intenção de continuar na vida política após o fim de seu mandato, afirmou em um evento na cidade de Cajazeiras que cumprirá seu mandato até o último dia: "O meu mandato só termina em 31 de dezembro de 2026". Sugerindo que ele não deve buscar novos cargos nas eleições de 2026. Essa afirmação é interpretada como "amarrar as chuteiras", uma metáfora que reforça a ideia de que Azevêdo pretende se retirar da vida política ao fim de sua gestão. .
Mas para quem acompanhou de perto a eleição de 2022 — onde Azevêdo passou um sufoco no segundo turno contra Pedro Cunha Lima, vencendo por uma margem apertada de apenas 52,51% dos votos — a história não é bem assim. Parece que, agora que escapou por pouco, o governador está se preparando para deixar o jogo antes que a bola comece a pesar ainda mais.
Durante seu discurso em Cajazeiras, João Azevêdo fez questão de lembrar que conquistou 75% dos votos na cidade sertaneja. Mas, 'estranhamente', esqueceu de mencionar os aliados de primeira hora, aqueles que verdadeiramente suaram a camisa para que ele alcançasse essa vitória expressiva, que garantiram sua ascensão ao Palácio da Redenção.
Eleitores, muitos com décadas de serviços prestados ao estado, foram demitidos sem a menor cerimônia do Hospital Regional de Cajazeiras. Essas demissões não poderiam ser mais oportunas — ou oportunistas? — afinal, para um governador que planeja se retirar de cena, deixar para trás um rastro de demissões, não pega bem na fotografia.
A postura de João Azevêdo em Cajazeiras traz à tona a velha máxima da política: *"poder revela caráter.
Os verdadeiros penalizados nessa história são aqueles que, por anos, dedicaram sua vida ao serviço público e que agora estão relegados ao esquecimento. Enquanto o governador amarra suas chuteiras para deixar o campo da política, os eleitores e servidores públicos — peças fundamentais no tabuleiro político — são jogados para escanteio, sem nenhuma consideração ou reconhecimento.
Ao que tudo indica, ele não terminará com esse mandato com aplausos, mas com um silêncio ensurdecedor daqueles que ele escolheu ignorar...
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