Doutora Paula conclama deputados a trabalharem juntos contra o feminicídio com base na prevenção e educaçãoPara ela, é necessário que os parlamentares trabalhem unidos contra o feminicídio com base na prevenção e educação.
A deputada estadual Doutora Paula (Progressistas) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para alertar deputados e deputadas sobre o aumento do número de assassinatos de mulheres no estado. Para ela, é necessário que os parlamentares trabalhem unidos contra o feminicídio com base na prevenção e educação.
“Mulheres continuarão sendo assassinadas se não trabalharmos juntos observando a prevenção e a educação. Tem, inclusive, um requerimento nosso que foi aprovado para que possamos inserir no currículo escolar, tanto do estado como dos municípios, a educação para essas crianças com relação à violência contra as mulheres. Hoje quatro mulheres por dia são vítimas de feminicídio no Brasil. Combater o feminicídio é o nosso maior desafio”, afirmou Doutora Paula.
Segundo a deputada, é essencial cada vez mais trabalhar no fortalecimento de políticas públicas de inclusão, diversidade e equidade. “Temos que nos engajar coletivamente nessa causa urgente e necessária, conferindo visibilidade e acolhimento às dores dessas mulheres. Aqui quero expressar a minha profunda tristeza e indignação por tantas vitórias, por tantas Laiane e Natália assassinadas covardemente. Que essa data sirva, caros colegas deputados e deputadas e toda a Paraíba, como um grito de alerta contra o feminicídio”, disse.
De acordo com Doutora Paula, hoje a sociedade é fruto de um sistema econômico que favorece uma minoria e marginaliza, principalmente, as mulheres. Segundo ela, é preciso que as mulheres vivam sem medo de serem assassinadas, estupradas e violentadas sexualmente, psicologicamente e politicamente.
“Fica aqui o meu apelo para os homens se juntem nessa luta contra a violência com as mulheres, frutos de uma cultura machista, misógina, sexista e homofóbica, que permeia as relações sociais. Combater o feminicídio e a violência de gênero é para homens e mulheres, meter a colher sim, denunciar sim, pois pancada de amor dói e mata”, finalizou a deputada.
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